domingo, 18 de outubro de 2009

As vezes eu fico pensando, se é por acaso, ou se realmente é pq tem que ser. É irônico tudo o que acontece comigo. Parece aquelas histórias toscas de filme, em que o protagonista só se fode. É ridículo, a facilidade de tudo virar nada. E esse nada, não ter sentido. Acho que a infelicidade nasceu comigo, deve realmente ser algo que está impregnado em mim, afinal, não posso ter paz, sorrir, ou me sentir leve. Amar e "ser amada" então...
tudo bem, que a felicidade é instantânea, que não é tão duradoura... Talvez até para que a gente dê mais valor. Mas geralmente, o que me faz feliz, vira pó, ou pior, me faz sentir virar pó. É tosco. Eu sou realmente triste. Eu fantasio, e me deixo iludir. E o pior de tudo, é que geralmente a culpa é minha. Se chorar resolvessem os problemas... Mas eu sou mesmo uma borboleta num aquário. E não consigo me libertar, e muito menos alguém que o faça por mim. Eu nem sei se quero, acho que acustumei com isso.
Como eu consigo ser tão... acho que nem tem definição pra isso...





"To get rid of itself
It wears her out, it wears her out
It wears her out, it wears her out..."

terça-feira, 8 de setembro de 2009

sim, o coração de gelo derreteu!


sabe, eu não consigo falar muito sobre o que eu sinto. Mas ultimamente, tenho sido pássaro, voando pro destino que eu quiser. Algum tempo atrás, meu sorriso era disfarce. Agora a única coisa que não consigo fazer é disfarça-lo. Engraçado. Eu sou a menininha que ganha a boneca nova, que pula corda e dá risada. Como pode? quando era criança tudo tinha graça, tudo era puro, inocente e divertido. perdi isso com o tempo. Mas adquiri experiência, e mais maturidade, e vou adquirindo a cada dia mais e mais. Quem tem colocado um sorriso bobo, e um brilho incandescente nos meus olhos é o João, meu namorado, meu amor. É, alguém descongelou meu coraçãozinho! haha Não sei qual foi a mágica. Mas deve ter algo a ver com aquele olhar doce, aquele jeito carinhoso, amoroso, dedicado. Todas as declarações inesperadas, e as esperadas também. Cada segundo, perto é inexplicável. Cada beijo e cada abraço. CONEXÃO que não dá pra explicar, comparar, imaginar. É absurdo. Eu to apaixonada loucamente. E cada sorriso dele, é um motivo a mais pra querer viver esse amor. E se depender de mim, eu vou fazê-lo o possível e o impossível! Pena eu não conseguir expressão com tamanha intensidade o que eu sinto. Mas eu sei, que ele sabe. ♥

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

engraçado essa sensação de domínio. As vezes acho que to no controle de qualquer situação. E em muitas, eu sei, realmente estou. Meu lado psicopata me mostra o quanto eu sou vingativa, e o quanto posso ser cruel. Isso, ao mesmo tempo me assusta. Meu coração queima. Eu não aceito perder o que eu amo, e isso não vai acontecer se depender de mim. bizarro isso. O jeito que eu coloquei, parece que eu sou psicótica, sei lá. hahaha Mas na real, eu tô engolindo a seco uma história. E isso me encomoda bastante. Mas no final das contas, tudo fica bem. Se não, eu faço ficar muito bem. Muito bem esclarecido, afinal quando alguém se faz de desintendido é pq tá precisando aprender a entender. E eu posso fazer entender, até desenho se precisar. Agora vou parar com isso, pq ciume é muito feio. hahaha na real, ainda por cima, estou ouvindo Rammstein. Isso deve estar me influenciando hoho bom até o próximo post. que seja menos desabafo e mais criativo. :*

quinta-feira, 13 de agosto de 2009


melancolia, que comigo brinca como se fosse iô-iô. Digna de medo ou digna de pena? ridícula é a forma infeliz de buscar felicidade, me acabo em riso, em álcool e cigarros. Me destruo, me detono, me sinto feliz, esbanjando tristeza. Tristeza essa que esta nos olhos, no toque, no riso, no cinismo. Besteira é pensar que isso passa. Quando na verdade, isso toma minha vida de mim. E eu me escondo na covardia. Sou covarde pra amar, pra viver, pra sentir, pra sorrir...

quarta-feira, 1 de julho de 2009

meu cinzento mundinho


De novas formas, em novos ângulos e outras perspectivas. Busco-me, em mim. Largando alguns vícios, procurando algo menos agressivo. As vezes me encorajo.noutras me enfraqueço, me despejo em mim. Me deixo amargurar, me faço leviana, tento fazer com que eu seja esquecida, não consigo. Mas da minha fraqueza singela, do meu riso abobalhado de criança mimada, me ergo em fantasia de dias melhores. E esse faz de conta, me faz firme. Faz tempo que meu sorriso não é sincero, tempo também, que não olho o mundo com prazer, não me apaixono pelas coisas, nem pelas pessoas. E tudo o que para os outros parece muito colorido, pra mim não passa de opaco. Mas olha, eu não quero saber, vou comprar lentes coloridas e pronto, afinal, quem melhor pra fazer um final pra minha história do que eu?

terça-feira, 9 de junho de 2009

o que realmente presta?

quando eu era criança, de pura inocência acreditava que o mundo era perfeito, que as pessoas não tinham defeitos, e que eu nunca iria me decepcionar. Aos poucos, conforme ia crescendo, meu espanto era imenso quando presenciava injustiças, tristeza, fome, mentiras. Do meu ar de inocência, sobrou em mim, pura nostalgia. Com o tempo, percebi, o quanto me sinto dispersa, perdida. E por tantas vezes, gritei por dentro, mas mostrava-lhe apenas meu sorriso singelo. Sou mesmo assim, uma incógnita, muito mais pra mim, do que pra qualquer um. Percebo em mim sutilizas, simpatia. Mas a tristeza me enfatiza. Buscaste encontrar luz, em meu vago olhar vazio. Já não sei se presto ou não. Mas ainda acredito na imperfeição, do inexato, do inexistente, do imaginário. Quando eu era criança, acreditava que poderia ajudar melhorar o mundo, hoje já não sei se meu desejo não é destruí-lo.

Um barco sem porto,
Sem rumo,
Sem vela,
Cavalo sem sela,
Um bicho solto,
Um cão sem dono,
Um menino,
Um bandido,
Às vezes me preservo noutras suicido.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

passos lentos


Com passos lentos percorro meu caminho. Sinto a brisa suave, consigo respirar sozinha. Me sinto tão leve, como se voasse, perante asas que não possuo. Já quis ser anjo, já quis ser águia. Voei, voei. Mas em fim, acordei, do sonho de liberdade. Liberdade do pesadelo que vivi, do medo que senti. Sinto ainda receio de ver-te a face, pânico da tua voz. Sou forte, sou grande perante ti. Percorro agora, com passos lentos, a minha estrada, e deixo pra trás, o que me afoga, o que me assusta. Acredito ainda, que quanto mais me assusto com minhas lágrimas, mais percebo o sorriso na minha face, sorriso sincero, de quem venceu, ainda não a guerra, mas mais uma batalha.


"Não preciso de modelos, não preciso de heróis, pois tenho meus amigos de quando a vida dói..."